quarta-feira, 27 de maio de 2015

O medicamento Risperidona

Risperidona é um remédio neuroléptico do grupo benzisoxazol. Utilizado principalmente no tratamento de sintomas psicóticos, especialmente com pacientes esquizofrênicos que não melhoram com outras medicações antipsicóticas, o remédio também é indicado para crises provenientes do autismo.
Geralmente, a dosagem diária varia de acordo com a necessidade, podendo, por exemplo, iniciar com uma única dose de 0,5 mg e ir aumentando de forma gradativa. A recomendação é de que não se ultrapasse o número de 16 mg ao dia para um indivíduo adulto.

Efeitos colaterais do uso de Risperidona

Entre os possíveis efeitos adversos do uso do Risperidona, estão o aumento do peso, a insônia, o enjôo, a ansiedade, a tontura, a rigidez muscular, o aumento da produção de saliva, os movimentos involuntários, a dor de cabeça, o desmaio, o aumento da mama, a rinite, a falta de menstruação, a impotência sexual, a pressão baixa e a dor nos músculos.

O autismo

O autismo é um transtorno de desenvolvimento que costuma aparecer nos três primeiros anos de vida. A doença afeta o desenvolvimento natural do cérebro e se relaciona às habilidades sociais e de comunicação do indivíduo.
A pessoa com autismo geralmente olha pouco para as pessoas, não costuma reconhecer nomes e tem dificuldade para inserir-se na sociedade. Boa parte dos pacientes demonstram comportamento agitado e agressivo, o que exige dedicação permanente de outras pessoas.
O autismo se manifesta de diferentes maneiras: alguns pacientes, apesar de apresentarem a doença, têm inteligência e fala intactas, enquanto outros demonstram sérios problemas no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes, mas outros ficam presos a rígidos e restritos padrões de comportamento.
PARA O BRASIL

http://www.blog.saude.gov.br/index.php/570-destaques/34407-ministerio-da-saude-incorpora-primeiro-medicamento-para-sintoma-do-autismo

Autismo e Birras

quinta-feira, 21 de maio de 2015

OLA A TODOS OS NOSSOS VISITANTES

INFORMAMOS QUE EM CADA PUBLICAÇÃO AQUI COLOCADA TODOS PODEM COMENTAR.
BASTA SELECIONAR COMENTAR E COLOCAR A VOSSA DUVIDA OU QUESTÃO.
E OBTERA UMA RESPOSTA O MAIS RAPIDO POSSIVEL.
CUMPRIMENTOS A TODOS FIQUEM COM DEUS

domingo, 10 de maio de 2015

INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS


 TERAPIAS




TEACCH - Treatment and education of autistic and related communication handicapped children (Tratamento e educação de autistas e de pessoas portadoras de síndromes similares)


Foi desenvolvido na escola de Medicina da Universidade da Carolina do Norte, em 1970 e é o primeiro programa para tratamento de pessoas autistas a ser adotado em todo um estado nos Estados Unidos. Consiste numa abordagem de ensino estruturada baseada na ideia de que o ambiente deve ser adaptado ao autista e não o autista adaptar-se ao ambiente. O programa também leva em conta o nível de entendimento e de interação do autista. As estratégias de ensino são desenvolvidas para aperfeiçoar a comunicação, socialização e habilidades para compreender o seu mundo.




 ABA - Applied Behavior Analysis (Analise aplicada do comportamento)


O ABA foi desenvolvido pelo Dr. O. I. Lovaas da Universidade da Califórnia do Norte em Los Angeles, sendo umas das terapias mais conhecidas para se trabalhar com os autistas. Consiste em ensinar habilidades dividindo-as em etapas e recompensando as respostas corretas. Esta terapia pode ser usada para corrigir comportamentos e também para ajudar a adquirir novas habilidades. O ABA é utilizado geralmente de 30 a 40 horas por semana individualmente, com a ajuda de um profissional. Esta terapia influenciou muitas outras


Verbal Behavior  (Comportamento Verbal)
No livro Verbal Behavior o psicólogo B.F Skinner escreveu sobre a relação do ambiente no desenvolvimento e no reforço da comunicação. O adulto oferece o ambiente realçando a linguagem, exemplos: PECS, linguagem de sinais, para a criança que está começando a se comunicar. O "Verbal Behavior" - comportamento da verbalização -, oferece uma estrutura para iniciar o processo de ensinar a comunicação verbal. Usa-se muito incorporar o Verbal Behavior ao programa da ABA com os seguintes resultados:
   » Para estabelecer comunicação repertorio para criança sem linguagem;
   » Reforçar, elaborar e enriquecer habilidades de se comunicar já existentes;
   » Obter uma compreensão melhor sobre pensamento e resolver problemas.




PECS- Picture Exchange Communication System (Comunicação usando trocas de fotos)


A comunicação é uma das muitas áreas afetadas pelo autismo e o PECS é um processo auxiliar no desenvolvimento da linguagem e propõe-se a implementar um "caminho" de comunicação entre o autista e o meio que o cerca. Algumas crianças autistas desenvolvem a chamada linguagem tradicional, entretanto, outras talvez nunca falem, mas poderão utilizar um instrumento preciso para se relacionarem ("falar") com o mundo e expressarem seus anseios e desejos.
O PECS é esse instrumento fundamental para assessorar e compreender a rotina do autista. Criado há mais de 12 anos pelo Delaware Autistic Program, esse método baseia-se no ABA (Applied Behavior Analysis) e ensina o autista a trocar uma foto por algo que deseja.
A vantagem do PECS é a sua simplicidade e racionalidade em proporcionar uma resposta primária por parte do autista, ou seja, ele escolhe a foto (visual) do PECS que demonstra o que quer estabelecendo a comunicação com os outros e, em muitos casos, promovendo o desenvolvimento da fala. Vale ressaltar que a primeira "língua" da maioria dos autistas é a visual.




 FLOOR TIME

O modo educacional desenvolvido pelo psiquiatra infantil Stanley Greenspan, o Floor Time funciona como uma terapia que cria a interação entre a criança e o adulto através de brincadeiras, em um desenvolvimento baseado em sequências.
Greenspan descreveu seis estágios encontrados para o desenvolvimento emocional mais avançado da criança, distribuídos como se fossem uma escada que deverá ser subida degrau por degrau. As crianças autistas têm problemas para conseguir alcançar a escada por várias razões como: problemas sensoriais; dificuldade para processar informações ou dificuldades para conseguir ter o comando de seu corpo.
O Floor Time não trabalha com a linguagem separada ou motora, mas usa o desenvolvimento emocional integrado como no ABA. A diferença é que o Floor Time é dirigido especialmente à criança. Terapeutas e pais encorajam a atenção, a intimidade e a comunicação com a criança através de uma brincadeira escolhida pelo próprio autista.


 SON-RISE

Este programa foi criado pelos autores e professores Barry Neil Kaufman e Samapria Lyte Kaufman quando o seu filho Raun foi diagnosticado com sendo portador de autismo clássico. Embora tenham recebido conselhos para internar seu filho em instituições especializadas, os Kaufman resolveram desenvolver um programa em casa para conseguir alcançar o filho. "The son-rise program" é um tratamento educacional que trabalha com áreas de aprendizagem, comunicação e novas habilidades desenvolvendo técnicas e estratégias.


SENSORY INTEGRATION THERAPY  (Terapia de Integração Sensorial)


A Doutora A. Jean Ayres, terapeuta ocupacional, desenvolveu um programa de tratamento chamado "Sensory Integration Therapy" (Terapia de Integração Sensorial), um dos métodos bastante utilizados atualmente no tratamento dos autistas nos Estados Unidos. A Dra. Ayres começou a trabalhar com pessoas com dificuldade de aprendizagem e o método foi generalizado para todos os que tivessem problemas de integração sensorial.
A população normal desenvolve a integração sensorial naturalmente, brincando, movimentando-se no seu ambiente. Pessoas com disfunção de interação sensorial não conseguem processar estas sensações e relacioná-las com suas atividades. Como consequência, esses indivíduos não conseguem desenvolver e ajustar as respostas que o cérebro organiza. Terapeutas com treinamento em reeducação sensorial podem diagnosticar como o individuo está processando essa integração e desenvolver um ambiente que lhe permita interagir com mais afetividade.


TERAPIAS SUPLEMENTARES


Essas terapias dão suporte a outras e os programas são adaptados às necessidades de cada indivíduo.
Procure profissionais que demonstrem conhecimentos sobre o autismo e os métodos de trabalhar com eles.
São elas:
   
    1) Terapia Ocupacional - para ajudar as atividades diárias de aprendizagem;
       problemas sensoriais; dificuldades motoras. Em Portugal
       os problemas sensoriais são trabalhados, na maioria dos casos,
       com a assistência de terapeutas ocupacionais.
   
    2) Terapia da Fala - como suporte para a oralidade, para superar eventuais
       dislexias iniciar um método de comunicação (em Portugal os terapeutas da fala dão
       assistência às crianças autistas com o auxílio do PECS e também através de
       experiências com interações sensoriais).
   
    3) Terapia Musical - Esse tipo de terapia é muito bem respondido pelos autistas
        por gostarem de música e sentirem o forte apelo dos sons e dos ritmos. Os
        objetivos serão diferentes de criança para criança (contato visual, sequência,  
        promover a cognição motora, aprendizado, organização, comunicação,
        socialização, etc.). A música mantém a atenção estimula e utiliza muitas
        partes do cérebro.
   
    4) Fisioterapia - O autista pode ser beneficiado pela fisioterapia se apresentar
        problemas com rigidez e/ou fraqueza muscular, atraso nas expectativas
        físicas como sentar, andar; falta de coordenação motora, dificuldade em se   
        locomover falta de perceção do espaço, postura anormal, dores
       generalizadas, etc.


    5) Equoterapia - Trabalho com cavalos focalizando principalmente a
        psicomotricidade. O movimento rítmico do cavalo é  
       usado como terapia e ajuda o autista na interação sensorial possibilitando-lhe
       atingir uma melhor adequação entre suas ações e suas emoções (seu comportamento).


 6) Hidroterapia - Esta terapia também traz muitos benefícios à interação social.
        Usa os movimentos, exercícios que são feitos na água. É praticada em
        piscina com água temperada (nem muito quente nem muito fria), e estimula
        não só o físico, mas o contato social.





Terapias Para Autismo



Terapias para Autismo

 As terapias para autismo são diversas. As terapias para autismo mais usadas são as terapias comportamentais.


As terapias para autismo mais utilizadas são as terapias comportamentais,  através das quais pais e profissionais trabalham em conjunto para melhorar as capacidades comunicacionais e as competências físicas e sociais
.
A TEACCH (Treatment and Education of Autistic and Communication Handicapped Children),em português Tratamento e Educação das Crianças Autistas e com Deficiência em Comunicação foi desenvolvida nos anos 70. Através desta terapia tanto os pais como os profissionais a melhorar as capacidades de adaptação ao meio envolvente.


ABA - Applied Behavior Analysis (Analise aplicada do comportamento)


SENSORY INTEGRATION THERAPY   (Terapia de Integração Sensorial)


PECS- Picture Exchange Communication System (Comunicação usando trocas de fotos)


FLOOR TIME


SON-RISE


Outras Terapias para Autismo

Muitas vezes as crianças com autismo beneficiam da terapia ocupacional, terapia da fala, terapia musical, fisioterapia, equoterapia ou hidroterapia

sábado, 9 de maio de 2015

Ensino Estruturado

Unidades De Ensino Estruturado

Unidades de Ensino Estruturado para a Educação de Alunos com Perturbações do Espetro do Autismo


Foi criada uma rede de Unidades de Ensino Estruturado para o Apoio à Inclusão de Alunos com Perturbações do Espetro do Autismo em escolas ou agrupamentos de escolas, com vista a concentrar meios humanos e materiais que possam oferecer uma resposta educativa de qualidade a estes alunos.
 Constituem objetivos destas Unidades, entre outros:
a) Promover a participação dos alunos com perturbações do espetro do autismo nas atividades curriculares, entrosando com os seus pares de turma;
b) Implementar e desenvolver um modelo de ensino estruturado, consistindo na aplicação de um conjunto de princípios e estratégias que promovam a organização do espaço, do tempo, dos materiais e das atividades;
c) Aplicar e desenvolver metodologias de intervenção interdisciplinares que, com base no modelo de ensino estruturado, facilitem os processos de aprendizagem, de autonomia e de adaptação ao contexto escolar;
d) Proceder às adequações curriculares necessárias;
e) Assegurar a participação dos pais/encarregados de educação no processo de ensino e aprendizagem;
f) Organizar o processo de transição para a vida pós-escolar.



sexta-feira, 8 de maio de 2015

LEIS-Inclusão No Mercado de Trabalho

  1. PORTUGAL: art. 28 da Lei nº 38/04 estabelece a cota de até 2% de trabalhadores com deficiência para a iniciativa privada e de, no mínimo, 5% para a administração pública.
  2. ESPANHA: a Lei nº 66/97 ratificou o art. 4º do Decreto Real nº 1.451/83, o qual assegura o percentual mínimo de 2% para as empresas com mais de 50 trabalhadores fixos. Já a Lei nº 63/97 concede uma gama de incentivos fiscais, com a redução de 50% das cotas patronais da seguridade social.
  3. FRANÇA: o Código do Trabalho Francês, em seu art. L3231, reserva postos de trabalho no importe de 6% dos trabalhadores em empresas com mais de 20 empregados.
  4. ITÁLIA: a Lei nº 68/99, no seu art. 3º, estabelece que os empregadores públicos e privados devam contratar pessoas com deficiência na pro porção de 7% de seus trabalhadores, no caso de empresas com mais de 50 empregados; duas pessoas com deficiência, em empresas com 36 a 50 trabalhadores; e uma pessoa com deficiência, se a empresa possuir entre 15 e 35 trabalhadores.
  5. ALEMANHA: a lei alemã estabelece para as empresas com mais de 16 empregados uma cota de 6%, incentivando uma contribuição empresarial para um fundo de formação profissional de pessoas com deficiência.
  6. ÁUSTRIA: a lei federal reserva 4% das vagas para trabalhadores com deficiência nas empresas que tenham mais de 25, ou admite a contribuição para um fundo de formação profissional.
  7. BÉLGICA: existe sistema de cotas, porém, não há um percentual legal para a iniciativa privada. Este é negociado por sindicatos e representantes patronais para cada ramo da economia.
  8. HOLANDA: o percentual varia de 3% a 7%, sendo este firmado por negociação coletiva, dependendo do ramo de atuação e do tamanho da empresa.
  9. IRLANDA: a cota é de 3%, sendo aplicável somente para o setor público.
  10. REINO UNIDO: o Disability Dicrimination (DDA), de 1995, trata da questão do trabalho, vedando a discriminação de pessoas com deficiência em relação ao acesso, conservação e progresso no emprego. Estabelece, também, medidas organizacionais e físicas, para possibilitar o acesso de pessoas com deficiência. O Poder Judiciário pode fixar cotas, desde que provocado e de que se constate falta de correspondência entre o percentual de empregados com deficiência existente na empresa e no local onde a mesma se situa.
  11. ARGENTINA: a Lei nº 25.687/98 estabelece um percentual de, no míni mo, 4% para a contratação de servidores públicos. Estendem-se, ademais, alguns incentivos para que as empresas privadas também contra tem pessoas com deficiência.
  12. COLÔMBIA: a Lei nº 361/97 concede benefícios de isenções de tributos nacionais e taxas de importação para as empresas que tenham, no mínimo, 10% de seus trabalhadores com deficiência.
  13. EL SALVADOR: a Lei de Equiparação de Oportunidades, o Decreto Legislativo nº 888, em seu art. 24, estabelece que as empresas com mais de 25 empregados devam contratar uma pessoa com deficiência.
  14. HONDURAS: a Lei de Promoção de Emprego de Pessoas com Deficiência, o Decreto nº 17/91, em seu art. 2º, fixa cotas obrigatórias para contratação de pessoas com deficiência por empresas públicas e privadas, na seguinte proporção: uma pessoa com deficiência, nas empresas com 20 a 40 trabalhadores; duas, nas que tenham de 50 a 74 funcionários; três, nas empresas com 75 a 99 trabalhadores; e quatro, nas empresas que tenham mais de 100 empregados.
  15. NICARÁGUA: a Lei nº 185 estabelece que as empresas contratem uma pessoa com deficiência a cada 50 trabalhadores empregados.
  16. PANAMÁ: a Lei nº 42/99 obriga os empregadores que possuam em seus quadros mais de 50 trabalhadores a contratar, no mínimo, 2% de trabalhadores com deficiência. O Decreto Executivo nº 88/93 estabelece incentivos em favor de empregadores que contratem pessoas com deficiência. O governo também está obrigado a empregar pessoas com deficiência em todas as suas instituições.
  17. PERU: a Lei Geral da Pessoa com Deficiência, em seu capítulo VI, estabelece a concessão de benefícios tanto para as pessoas com deficiência quanto para as empresas que as contratem, como, por exemplo, a ob tenção de créditos preferenciais e financiamentos de organismos financeiros nacionais e internacionais; preferência nos processos de licitação; e dedução da renda bruta de uma percentagem das remunerações paga às pessoas com deficiência.
  18. URUGUAI: a Lei nº 16.095 estabelece, em seu art. 42, que 4% dos cargos vagos na esfera pública deverão ser preenchidos por pessoas com deficiência e, no art. 43, exige, para a concessão de bens ou serviços públicos a particulares, que estes contratem pessoas com deficiência, mas não estabelece qualquer percentual.
  19. VENEZUELA: a Lei Orgânica do Trabalho, de 1997, fixa uma cota de uma pessoa com deficiência a cada 50 empregados.
  20. ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA: inexistem cotas legalmente fixadas, uma vez que as medidas afirmativas dessa natureza decorrem de decisões judiciais, desde que provada, mesmo estatisticamente, a falta de correspondência entre o número de empregados com deficiência existente em determinada empresa e aquele que se encontra na respectiva comunidade. De qualquer modo, a The Americans with Disabilities Act (ADA), de 1990, trata do trabalho de pessoas com deficiência, detalhando as características físicas e organizacionais que devem ser adotadas obrigatoriamente por todas as empresas para receber pessoas com deficiência como empregadas.
  21. JAPÃO: a Lei de Promoção do Emprego para Portadores de Deficiência, de 1998, fixa o percentual de 1,8% para as empresas com mais de 56 empregados, havendo um fundo mantido por contribuições das empresas que não cumprem a cota, fundo este que também custeia as empresas que a preenchem.
  22. CHINA: a cota oscila de 1,5% a 2%, dependendo da regulamentação de cada município
APOS VARIAS PESQUISAS CHEGAMOS A TRISTE CONCLUSÃO QUE O ANIMO DOS PAIS E FAMILIARES DE AUTISTAS VARIA CONSOANTE A IDADE DELES.
QUANDO SAO PEQUENOS TODA A GENTE ACHA PIADA, TODOS FALAM E MOSTRAM COM ORGULHO E ANIMO AS PRIMEIRAS PALAVRAS AS BRINCADEIRAS E OS SUCESSOS ATINGIDOS, E COMO SAO CRIANÇAS AINDA SAO PEQUENOS COMO TODO O SER NA VIDA TEM A SUA GRAÇA.
MAS DEPOIS OS NOSSOS AUTISTAS CRESCEM E FICAM ADOLESCENTES, ADULTOS E VELHOS.
SIM OS AUTISTAS TAMBEM TEM VIDA, TAMBEM SE DESENVOLVEM, TAMBEM CRESCEM E TAMBEM ENVELHECEM.
OS NOSSOS AUTISTAS ACIMA DE TUDO TAMBEM SAO SERES HUMANOS, COM UM CICLO DE VIDA COMO QUALQUER OUTRO SER HUMANO.
NAO SAO BONECOS QUE VAO FICAR PEQUENOS TODA A VIDA.
A DIFERENÇA É QUE OS NOSSOS AUTISTAS AO CRESCER, OS SEUS COMPORTAMENTOS JA NAO VAO TER TANTA GRAÇA, O NAO E O SIM OU PAO OU QUERO OU DA OU VAMOS E ETC...
PEQUENAS PALAVRAS QUE EM PEQUENOS TIVERAM E TINHAM PIADA E ERA MOTIVO PARA SE PUBLICAR POR TODO MOTIVO NA PAGINA DO FACEBOOK, ESSAS MESMAS PEQUENAS PALAVRAS DEIXAM DE TER A MESMA PIADA O MESMO IMPACTO E O MESMO ORGULHO QUANDO OS NOSSOS AUTISTAS SE TORNAM ADULTOS, PORQUE OS AUTISTAS ADULTOS PASSAM A SER UM PROBLEMA E DEIXAM DE TER A SUA GRAÇA.
MAES QUE SE JUNTAM A GRUPOS SO PARA CONVERSAR DOS FEITOS DO SEU PEQUENO AUTISTA DESAPARECEM DESSES MESMOS GRUPOS E SE ISOLAM PORQUE O PEQUENO E ENGRAÇADO AUTISTA CRESCEU E TODO O AUTISTA MUDA MUITO QUANDO CRESCE.
UNS PARA MELHOR E OUTROS PARA PIOR.
DEVEMOS VALORIZAR TODOS OS AUTISTAS GRANDES OU PEQUENOS.
PORQUE A LUTA PELOS SEUS DIREITOS SAO OS MESMOS.
CUIDAR, CRIAR CONDIÇÕES, DAR APOIO E ESTABILIZAR A VIDA DE UM AUTISTA ADULTO, É PREPARAR O FUTURO DO AUTISTA CRIANÇA E FAZER COM QUE NUNCA PERCAM A SUA GRAÇA.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

APOIOS SOCIAIS

APOIOS SOCIAIS


Direitos no Brasil


-Beneficio de Prestação Continuada


   É um beneficio social de assistência regulamentado pela Lei Orgânica da Assistência Social, a ser atribuído se o agregado familiar tiver rendimentos inferiores a 1/4 do salário mínimo e desde que seja comprovada a incapacidade para ser independente ou para trabalhar, incapacidade essa que deve ser atestada por perícia médica do INSS.
   Este subsidio NÃO pode ser acumulado com mais nenhum tipo de beneficio e tem de ser revisto de 2 em 2 ANOS.
   O pedido é feito na agência do INSS e será preciso fazer o agendamento primeiro.


-Atendimento Educacional Especializado


   Todas as crianças/jovens que frequentem a escola regular têm direito a Atendimento Educacional especializado a ser prestado pelo CAPE(Centro de Apoio Pedagógico Especializado).Este apoio consiste na integração em salas comuns de ensino regular com o apoio a projetos, programas e ações a fim de implementar a politica de Educação Especial.


-Benefícios de Saúde


   Todas as crianças/jovens ou adultos têm direito a terapias adequadas prestadas pela rede de saúde pública.  Têm ainda direito a tratamento dentário adequado caso dele necessitem.


-Benefícios com transportes


   Se a pessoa com autismo tiver comprovadamente carências económicas a lei estadual prevê o passe gratuito intermunicipal.
   Cada município tem a sua própria legislação para concessão de passes gratuitos para deslocamentos dentro da cidade

quarta-feira, 6 de maio de 2015

NO BRASIL

Prezados Profissionais.


O Centro Integrado de Terapias vem oferecer aos excelentes profissionais oportunidade de aprimorar conhecimentos.
Conheça os  nossos cursos acessando nosso site e aproveite nossas formas de pagamentos, temos cursos disponíveis para parcelamento em até 5x com valor de parcelas a partir de 134,00.

Nós, convidamos todos os excelentes  Fonoaudiólogos, Fisioterapeutas, Psicólogos,Psicopedagogos e pais  para participarem do nossos cursos.
Participe você também!
Para participar é só acessar nosso site ( www.centrointegradodeterapias.com.br/ ) e fazer a inscrição.

Segue abaixo as informações sobre o novo curso na área educacional:

Caso tenha interesse em  realizar inscrição é só acessar nosso site e fazer seu cadastro.

Descontos para escolas, institutos e áreas afins acima de 04 inscrições  por estabelecimento.

Tendo alguma dúvida, estou a disposição.
Agradeço a atenção.
Tenha uma boa tarde e uma ótima semana!
Atenciosamente

segunda-feira, 4 de maio de 2015

APOIOS SOCIAIS

  APOIOS SOCIAIS

                                           

  DIREITOS EM PORTUGAL







   Em Portugal, existem apoios sociais para autistas.
   Por falta de informação e desconhecimento muitas pessoas não recorrem aos apoios da Segurança Social a que por lei têm direito.
   O texto que se segue serve para elucidar as pessoas do que tem direito um autista, o que devem preencher e onde se devem dirigir para pedirem esses direitos. Esperamos que ajude.






    -Subsidio de Bonificação por Deficiência                                                                    


  MODELO RP 5034/2012 DGSS-pode ser preenchido pela médica de família ou pela médica da consulta de desenvolvimento. NÃO pode ser preenchido por médico particular. -Todos os autistas têm direito a esse subsidio independentemente de quanto ganha o agregado familiar.






   -Subsidio de Assistência a Terceira Pessoa                                                         


  MODELO RP 5036 DGSS- (REGIME CONTRIBUTIVO)
                                                                                                                                                    MODELO RP 5037 DGSS- (REGIME NÃO CONTRIBUTIVO).

 Estes modelos têm de ser apresentados juntamente com o MODELO SVI007-DGSS-AVALIAÇÃO DE INCAPACIDADE, e podem ser preenchidos pelo médico de família ou pelo médico da consulta de desenvolvimento. NÃO pode acumular com SUBSIDIO POR FREQUÊNCIA DE ESTABELICIMENTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL




-Subsidio Mensal Vitalício


MESMO MODELO DE ASSISTÊNCIA A TERCEIRA PESSOA


A preencher quando a jovem adulto fizer 24 anos




-Subsidio Por Frequência De Estabelecimento De Educação Especial


MODELO 5020 DGSS


A preencher pelo estabelecimento que a criança/jovem frequenta, ou o MODELO 5020A em caso de necessidade de apoio especializado individual a preencher pelo médico da consulta de desenvolvimento ou equipa local de intervenção. NÃO pode acumular com SUBSIDIO DE ASSISTÊNCIA A TERCEIRA PESSOA




-Declaração Multi Usos


Esta declaração deve ser pedida no DELEGADO DE SAÚDE da área da residência e serve para efeitos de benefícios fiscais, direito a subsidio de alimentação na escola, descontos em piscinas, ATL e outros.





Os Autismos

O que è o autismo?
O autismo é fundamentalmente uma forma particular de se situar no mundo e, portanto, de se construir uma realidade para si mesmo.
Associado ou não a causas orgânicas, o autismo é reconhecível pelos sintomas que impedem ou dificultam seriamente o processo de entrada na linguagem para uma criança, a comunicação e o laço social.
As estereotipias, as ecolalias, a ausência de linguagem, os solilóquios, a auto agressividade, a insensibilidade à dor ou a falta de sensação de perigo, são alguns dos sintomas que mostram o isolamento da criança ou do adulto em relação ao mundo que o rodeia e sua tendência a bastar-se a si mesmo.

QUANDO SE COMEÇOU A FALAR DE AUTISMO?

QUAIS SÃO SEUS SINTOMAS?

QUAIS SÃO SUAS CAUSAS?

 

  

QUANDO SE COMEÇOU A FALAR DE AUTISMO?

Com Jean Itard, que em 1801 levou a cabo uma descrição da criança selvagem, passando Eugen Bleuler, que em 1901 o relacionou com a esquizofrenia, até Leo Kanner, que realizou em 1943 o detalhamento minucioso dos itens característicos, e Hans Asperger, que se centrou em um outro tipo de autismo, às vezes chamado de autismo inteligente; os traços característicos das crianças com autismo são em sua grande maioria os mesmos.

QUAIS SÃO SEUS SINTOMAS?

Os principais sintomas são: 
- Isolamento do mundo exterior e recusa do contato com os outros. (Tanto no nível da voz quanto no do olhar).
- Alterações da linguagem que podem ir desde uma ausência total da fala até uma verbiagem ininteligível. Em algumas ocasiões, repetição de fragmentos de frases retiradas de filmes ou que foram escutadas de alguém, estabelecendo verdadeiros solilóquios.
- É uma fala que não se dirige a ninguém, que não é usada nem para comunicar nem para estabelecer um diálogo mínimo.
- Ausência de interação com os outros.
- Ausência de jogo simbólico.
- Estereotipias
- Rituais
- Temor das mudanças e insistência em manter uma imobilidade naquilo que o rodeia.

ENTÃO, QUE VALOR DAR A ESSES SINTOMAS? O QUE FAZEMOS COM ELES, PARA ALÉM DO SINAL DE ALARME QUE ELES NOS DÃO, PARA NOS PERGUNTARMOS SOBRE O QUE SE PASSA COM ESSAS CRIANÇAS?

Considerar esses traços como sinais de um retardo no desenvolvimento ou de uma patologia nos levaria a um reducionismo. Nós nos reduziríamos a considerar o autismo como uma deficiência ou como uma doença que implica numa deficiência com graus diferentes. Por isso, muitos tratamentos se reduzem também a programas cujas intenções consistem unicamente em suprir essas supostas deficiências. Tais tratamentos têm como objetivo “ensinar” a criança autista a cumprir os ideais da normalidade. Nesse sentido, não há dúvida de que os métodos cognitivo-comportamentais se inscrevem nessa direção e, provavelmente, são aqueles que mais se dedicaram a alcançar os objetivos de reeducação. Pelo contrário, nós consideramos que a criança com autismo deve ser tratada levando-se em conta seus sintomas para nos perguntarmos o que se passa com ela para que ela se apresente dessa maneira. Que disciplina ou quem se ocupa em compreender a criança com autismo? 
Por que, além disso, aquele que não obedece à normalidade teria necessariamente um déficit? Nós consideramos que não é assim. O autismo é uma forma particular de se situar no mundo e é justamente isso que deve ser considerado para orientar o tratamento clínico adequado.

QUAIS SÃO SUAS CAUSAS? 

Na atualidade, as áreas de investigação científica sobre as causas do autismo são fisiológicas. Existem várias hipóteses sobre essas investigações em curso. As principais são: Afecção em áreas do cérebro, disfunções genéticas, consequências dos metais pesados no interior do organismo, intolerâncias alimentares assintomáticas.
Entretanto, não há, até o momento, nenhuma causa determinante nem conclusiva que se derive do conjunto dessas investigações científicas, ainda que muitos recursos se destinem a buscar uma causa genética ou fisiológica. Quer dizer, nenhuma investigação científica pode, até agora, estabelecer a etiologia do autismo.
O posicionamento da psicanálise lacaniana é claro nesse sentido: a pergunta pela causa não explica em quê consiste ser um sujeito com autismo. Tampouco consideramos que os sintomas do autismo sejam a consequência de um déficit que deva ser reeducado, nem a expressão de uma doença. Para a psicanálise lacaniana, a pergunta fundamental visa saber um pouco mais sobre o que implica ser uma pessoa com autismo.

COMO VIVEM A CRIANÇA OU O ADULTO COM AUTISMO?

COMO SE ORGANIZA A REALIDADE QUE OS RODEIA?

COMO CONVIVEM COM OS OUTROS?



Conseguir responder a estas preguntas nos aproximará mais da compreensão das pessoas afetadas por autismo e poder, dessa forma, oferecer a elas a possibilidade de conectar nossos dois mundos: o delas e o nosso.
Sabemos que o que caracteriza o ser humano é a dimensão de uma linguagem simbólica (feita de símbolos e não de signos), a partir da qual ele pode estabelecer coordenadas simbólicas que conferem um sentido ao mundo que o rodeia e lhe permitem situar-se nele. Estas coordenadas simbólicas atuam sob a forma de união entre as imagens, as coisas e as palavras. 
Dessa maneira nós, seres humanos, organizamos o mundo exterior, quer dizer, situamos um espaço e um tempo, um interior e um exterior, um antes e um depois. É dessa maneira também que construímos uma ideia de nosso corpo, localizamos seus limites e o diferenciamos daquele dos outros. São também essas coordenadas simbólicas que nos permitem situar a dor, o prazer, o mal estar e a angustia; diferenciar o eu do tu, nossos pensamentos e os dos outros, o que pensamos e o que ouvimos. 
Dessa forma, construímos a realidade que, para o ser humano, nunca está dada de entrada, como o próprio autismo nos ensina. É através do uso das palavras ou de diversos elementos simbólicos (a linguagem dos surdos, por exemplo) que nós acedemos a ter um discurso próprio sobre todas essas coisas, a pensar sobre elas e a falar delas com os outros.

Amar um Autista



Transtorno do Espectro Autista (TEA)

Transtorno do Espectro Autista (TEA)

Historia do Autismo


Bem vindos

PRETENDEMOS AJUDAR TODOS QUE ESTEJAM LIGADOS AO AUTISMO, DE FORMA A QUE SE TORNE MAIS FACIL APOIAR QUEM JA ANDA A MUITO TEMPO A PROCURA DE APOIO E PARA QUEM TAMBEM SE INICIA NESTE MUNDO AZUL.
COLOQUEM AS VOSSAS QUESTOES E PASSEM AS VOSSAS INFORMAÇÕES PARA QUE TODOS SE AJUDEM.
SE CONHECEREM CLINICAS, TERAPEUTAS, ASSOCIAÇÕES, INSTITUIÇÕES, CLINICAS, HOSPITAIS E MEDICOS LIGADOS AO AUTISMO.
PARTILHEM AQUI POR FAVOR.
SE SOUBEREM QUE PASSOS DAR PARA PEDIR APOIOS E SUBSIDIOS AO ESTADO E COMO CONSEGUILOS PARTILHEM AQUI POR FAVOR AO PORMENOR.
OBRIGADO A TODOS